domingo, 16 de maio de 2010

União Europeia: A sua História


A União Europeia (UE), anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia (CEE) e Comunidade Europeia (CE), é uma união supranacional económica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, em 7 de Fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Europeias.
A União Europeia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição, passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, as pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Europeia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.
O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabelecendo a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957, instituindo a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo seis alargamentos sucessivos: em 1973, Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981, Grécia; em 1986, Portugal e Espanha; em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de Maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polónia; a 1 de Janeiro de 2007, Bulgária e Roménia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Europeia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada através de referendo popular em 2001.
A Croácia, a Turquia, a República da Macedónia e a Islândia são os Estados candidatos à adesão à UE. As negociações com os três primeiros países iniciaram-se oficialmente em Outubro de 2005 mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria. Quanto à Islândia, formalizou em Julho de 2009 a sua candidatura, e caso as negociações sejam bem sucedidas realizar-se-á um referendo para que a adesão se possa efectivar. A primeira-ministra Jóhanna Sigurðardóttir é uma das principais vozes favoráveis à integração na UE, que se seguirá à pior crise orçamental da história do país.

União Europeia: Países


Os Paises da União Europeia são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia.

União Europeia: Entrada a Portugal


Adesão à CEE (1986-1992)No dia 1 de Janeiro de 1986 Portugal entrava na CEE. A entrada representou uma efectiva abertura económica e um aumento na confiança interna da população. O Estado pouco ou quase nada se reformou, as clientelas do costume continuaram a engordar. Apesar de tudo avançou-se bastante em termos da concretização de muitos direitos sociais (habitação, saúde, educação, etc). as infra-estruturas começaram a renovar-se a bom um ritmo. O crescimento económico atingiu valores surpreendentes, impulsionada pelas obras públicas e o aumento de consumo interno. Adesão revelou-se catastrófica para o sector exportador português. Entre todos os países da CCE foi de longe o mais penalizado. As cotas de mercado de produtos portugueses caíram abruptamente nos seus mercados tradicionais, como Inglaterra, Alemanha e França. Graças a uma política económica conduzida por iberistas, as empresas espanholas tiveram uma entrada facilitada em sectores estratégicos de Portugal, o que contribuiu para o colapso das exportações nacionais.

União Europeia: Bandeira


A bandeira europeia consiste num círculo com doze estrelas douradas num fundo azul. Apesar de a bandeira estar normalmente associada à União Europeia (UE), foi inicialmente usada pelo Conselho da Europa, e pensada para representar a Europa como um todo.A bandeira foi originalmente adoptada pelo Conselho da Europa a 8 de Dezembro de 1955, e o Conselho da Europa desejava, desde o início, que fosse usada por outras organizações regionais que procurassem a integração europeia. A Comunidade Europeia (CE) adoptou-a a 26 de Maio de 1986. A UE, que se estabeleceu pelo Tratado de Maastricht na década de 1990 e que veio a substituir a CE e as suas funções, também escolheu esta bandeira. Desde então, o uso da bandeira tem sido conjuntamente controlado quer pelo Conselho da Europa quer pela União Europeia. A bandeira aparece na face de todas as notas de euro e as estrelas em todas as moedas de euro. O número de estrelas na bandeira está fixado em doze e não está relacionado com o número de estados membros da UE. Em 1953, o Conselho da Europa tinha 15 membros; foi proposto que uma bandeira futura tivesse uma estrela para cada membro, e que não se alteraria com a entrada de futuros membros. A Alemanha Ocidental discordou já que um dos membros era a área disputada de Saarland e que ter a sua própria estrela implicaria ser uma região soberana. Nesta mesma base, a França também discordou que fossem 14 estrelas já que isso implicaria a absorção de Saarland na Alemanha. Treze está tradicionalmente relacionado com o azar em várias culturas europeias, e com o facto de as primeiras bandeiras dos Estados Unidos da América terem esse número de estrelas. Doze foi o número escolhido, já que não tinha conotações políticas e era um símbolo de perfeição e de algo completo.

Torre do Relógio


A Torre do Relógio é sem dúvida o elemento arquitectónico mais imponente da Vila, muito embora não apresente nenhuma traça específica. Isolada do casario antigo, mas situada dentro do espaço das antigas muralhas do castelo mandado construir por D. Dinis, ainda antes da atribuição da carta de foral de 1294, esta construção parece ser o que resta desse castelo que deu nome ao mais antigo bairro da sede do concelho.
Não se sabe ao certo, nem quando, ocorreu o desaparecimento do castelo medieval, nem quando esta construção passou a servir de Torre do Relógio. Mas no início do século XIX já existia o “relojoeiro”, uma pessoa paga pela Câmara Municipal para “dar corda” ao relógio e fazer a sua manutenção.
A foto que se apresenta foi tirada por mim na década de setenta do século passado (esta ampliação foi conseguida a partir da digitalização de um negativo e não da cópia em papel) quando a Torre do Relógio apresentava evidentes indícios de degradação, nomeadamente ao nível do reboco e da pintura de cal. Anos mais tarde sofreria uma pequena intervenção que lhe deu o aspecto actual, com a pedra à vista. O mais certo é que se a origem da actual Torre do Relógio está ligada ao castelo medieval a construção inicial não tivesse qualquer reboco. Essa variante pode ter sido apenas introduzida nas obras de recuperação que se efectuaram em 1884.
Como curiosidade, repare-se também no edifício que se encontra atrás da torre (hoje já está transformado) e que parece ter servido de Casa do Povo durante muito tempo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Entrevista

Alimentação:

– Qual era a base da alimentação?
Era ao Natural do que as pessoas cultivavam nas suas pequenas terras.



-Onde eram feitas as compras?
Eram nos lugares que haviam tabernas e pequenos supermercados.

-Preços?
O arroz era 5 escudos, a massa também, a barra do sabão 6 escudos e o resto umas coisas com uns preços outras com outros.

Moda
– Onde se comprava a roupa?
Comprava-se a fazenda e mandava-se fazer ás costureitasn uns com mais facilidades outros com menos.

-Quanto durava um casaco? E um par de sapatos?
Casaco-Algum tempo. Sapatos- Meio ano

- Quem ditava a moda?
As costureiras e revistas.


Namoros
– Como se namorava?
Á janela, quando iam buscar água á fonte, quando se ia lavar para a ribeira.

- Diferenças entre a vida dos rapazes e raparigas?
Rapazes- Trabalhavam mais na agricultura, andavam a azeitona amêndoa. Raparigas- Fazia a vida de casa.

- Quais eram os divertimentos?
Faziam bailes, jogavam ao botãozinho, esconde-esconde de diversas coisas.

Saúde
– Onde se ia quando se ficava doente?
A casa dos poucos medicos que havia.

- Vacinas?
Eram no hospital.

- Mais ou menos doenças?
Mais doenças porque nao haviam tantos medicos.


Escola
– Como era a escola?
Eram carteiras em madeita, os quadros em lousas, e as salas muito frias no inverno.

- Como eram os professores? Como castigavam?
Ensinavam bem, castigavam nao deixavam ir ao recreio, com reguas na mão e com as baras nas orelhas.

- O que era preciso para passar de ano?
Era preciso saber tudo muito bem.

- Quem seguia os estudos?
Os professores.

- Eram da Mocidade portuguesa? Como era?
Eram, Novos velhos e.t.c.

Tempos livres
– Tinham férias? Onde iam de férias?
Sim, ferias do natal 15 dias, do carnaval 8 dias e da páscoa 15 dias e os 3 meses das de verão. Ficavam em casa a ajudar os pais.

- Tinham fins-de-semana?
Sim, mas aos sabados tinham aulas das 9:00 até as 12:00.

-O que costumavam fazer?
Iamos ajudar os pais, com as ovelhas quem tinha e na agricultura.


Transportes
– Como iam para o emprego?
Apé e as vezes nas carroças dos burros e machos.

-Como eram os transportes?
Carros das bestas e dos bois.

Emprego
– Tinham subsídios?
Não.

-Tinham assistência?
Não

-Com que idade começaram a trabalhar?
Com 11 anos.

-Alguém emigrou? Para onde e porquê?
Sim para a Espanha para ganhar mais dinheiro.


Guerra

– Alguém foi à Guerra?
Sim.

Comunicação social

– Como sabiam o que se passava no país e no mundo?
Mandavam por telegramas escrito por papel.

- Notavam que havia censura?
Sim sempre houve, uns falavam bem outros mal.

25 de Abril de 1974

-Como foi viver o 25 de Abril de 1974
As pessoas quiseram mudar de regime porque estavam muito isoladas e oprimidas e não podiam falar porque era uma ditadura.

-Como sentiram o dia 25 de abril?
Sentiram-no feliz porque nasceu a liberdade.

-O que mudou?
Tudo, o viver das pessoas, as suas vidas, sivilizaram-se mais, as pessoas ja não viviam isoladas, mudaram os ordenados, ja não havia tanta fome e veio a liberdade

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ficha Técnica A VIDA É BELA


FICHA TÉCNICA:
1. TÍTULO: "A Vida é Bela" (La Vita e Bella)

2. REALIZADOR: Roberto Benigni

3. GÉNERO: Comédia Dramática

4. ACTORES PRINCIPAIS: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric, Marisa Paredes, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Pietro De Silva e Francesco Guzzo.

Eisenhower


Eisenhower nasceu no Texas. Tendo-se formado na Academia Militar de West Point (1915), ocupou uma série diversificada de cargos antes da Segunda Grande Guerra. Tornou-se comandante-chefe das forças americana e britânica que participaram na invasão do norte de África (Novembro de 1942); comandou a invasão aliada da Sicília (Julho de 1943); e anunciou a rendição da Itália a 8 de Setembro de 1943. Em Dezembro tornou-se comandante da Força Expedicionária Aliada para a invasão da Europa e foi promovido a general do exército (Dezembro de 1944). Depois da guerra serviu como comandante das forças de ocupação americanas na Alemanha, tendo depois voltado para os Estados Unidos para ocupar o cargo de chefe do estado-maior. Foi presidente da universidade de Columbia e vogal dos chefes de estado-maior entre 1949 e 1950. Abandonou o exército em 1952 para se dedicar à campanha para a presidência; foi eleito, e depois reeleito, com uma margem de votos considerável (1956). Apesar de ser um político popular, Eisenhower esteve na presidência durante um período de grandes tensões, quer a nível doméstico quer a nível internacional: por um lado, o movimento de direitos civis encontrava-se em fase de expansão; por outro, a guerra fria dominava a política internacional. Ainda assim, os Estados Unidos experimentaram durante a sua presidência uma época de grande prosperidade e crescimento económico.

Winston Churchill


Primeiro ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, foi quem dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Nasceu no Palácio de Blenheim, em Woodstock, no Oxfordshire, em 30 de Novembro de 1874; morreu em Londres em 24 de Janeiro de 1965.Era filho de Lord Randolph Churchill e da sua mulher americana Jennie Jerome. Após ter acabado o curso na Academia Militar de Sandhurst e ter servido como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos n.º 4, foi correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Durante a guerra dos Boers, de quem foi prisioneiro, protagonizou uma fuga que o tornou mundialmente conhecido, e de que relatou as peripécias no seu livro De Londres a Ladysmith. Churchill entrou para a política como Conservador, tendo sido eleito deputado em 1900, mas em 1904 rompeu com o Partido devido à política social dos Conservadores.
Aderiu ao Partido Liberal e em 1906, tendo sido eleito deputado, foi convidado para o Governo, ocupando primeiro o cargo de Sub-Secretário de Estado para as Colónias, mais tarde, em 1908, a pasta de Presidente da Junta de Comércio (Board of Trade).Após as eleições de 1910 foi transferido para o Ministério do Interior, e finalmente foi nomeado, em Outubro de 1911, Primeiro Lorde do Almirantado, onde impôs uma política de reforço e modernização da Marinha de Guerra britânica.
Pediu a demissão em plena Primeira Guerra Mundial, devido ao falhanço da expedição britânica aos Dardanelos, na Turquia, de que tinha sido o principal promotor. Alistou-se no exército, e comandou um batalhão do regimento «Royal Scots Fusiliers» na frente ocidental. Regressou ao Parlamento em 1916, regressando a funções governamentais no último ano de guerra, como ministro das munições.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial, Churchill foi-se tornando cada vez mais conservador, continuando a participar activamente na política, como Ministro da Guerra (1919-1921) e Ministro das Colónias (1921-1922) em governos liberais. Em 1924 regressou ao Partido Conservador, sendo nomeado Ministro das Finanças (1924-1929) no governo conservador de Stanley Baldwin. Não participou em nenhum governo, de 1929 a 1939, mas continuou a ser eleito para o Parlamento, onde advertiu incessantemente do perigo que Hitler representava para a Paz.
Em 1939 foi nomeado novamente Primeiro Lorde do Almirantado, e em 1940, no dia em que a Alemanha começou a ofensiva a Ocidente, invadindo a Holanda, a Bélgica, o Luxemburgo e a França, foi nomeado Primeiro Ministro. Fez com que o seu país resistisse às derrotas dessa Primavera de 1940, e ao desaparecimento de todos os seus aliados ocidentais, da Noruega à França, e dirigiu-o durante a Batalha de Inglaterra. Finalmente, aliado à União Soviética, desde o primeiro momento da invasão alemã, em Junho de 1941, e com o apoio e depois a participação activa dos Estados Unidos na guerra, acabou por vencer Hitler.
Mesmo antes do fim da guerra, sofreu uma derrota espectacular nas eleições de 1945, sendo o seu governo substituído pelos trabalhistas de Atlee. Voltou ao poder em 1951, sendo primeiro-ministro até 1955, ano em que pediu a demissão, devido a problemas de saúde.
Foi nomeado Prémio Nobel da Literatura em 1953, pelas sua obra mas sobretudo devido aos 6 volumes da sua obra mais famosa: The Second World War.

Franklin Delano


Franklin Delano Roosevelt nasceu a 30 de Janeiro de 1882, em Hyde Park, Nova York e morreu a 12 de Abril de 1945, Warm Springs, Geórgia. Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos. Ele ajudou os americanos a recuperarem a fé, levando esperança com sua promessa de ação rápida e vigorosa, afirmando em seu discurso de posse: "A única coisa que devemos temer é o medo".
Ao assumir a presidência em 1933, Roosevelt encontrou um país de joelhos. Milhões de pessoas passavam fome, todos os bancos haviam falido, e as perspectivas eram as mais sombrias para a indústria e a agricultura. Esse quadro desolador foi resultado da crise de superprodução e do crack na Bolsa de Nova York, iniciada em 1929. O liberalismo econômico radical, segundo o qual o Estado não deve regular ou intervir na economia, foi o maior responsável pela crise. Os presidentes republicanos que o precederam não previram os riscos deste liberalismo e nem demonstrarm sensibilidade para com os problemas sociais decorrentes da crise.

Charles de Gaule


Charles André Joseph Marie de Gaulle nasceu a 22 de Novembro de 1890 em Lille e morreu a 9 de Novembro de 1970 em Colombey-les-Deux-Églises foi um general , político e estadista francês.
Antes da Segunda Guerra Mundial, era conhecido como um grande tático de batalhas de tanques e defensor do uso concentrado das forças blindadas e da aviação. Foi o líder das forças francesas livres durante a Segunda Guerra Mundial e chefe do governo provisório de 1944-1946.
Durante a Segunda Guerra Mundial rivalizou com o general Henri Giraud na liderança das forças militares e resistência francesas. Ao passo que o general Giraud tinha o apoio de Roosevelt e dos Estados Unidos, De Gaulle foi preferido pelos sectores esquerdistas da resistência francesa, que preferiam a postura tão antiamericana quanto possível de De Gaulle, mesmo durante a Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, De Gaulle iria confirmar a sua atitude antiamericana, ao tentar dar à França um ar de potência mundial (por exemplo com a construção da bomba de hidrogênio francesa, que a tornou uma potência atômica). Chamado para formar um governo em 1958, inspirou uma nova constituição e foi o primeiro presidente da Quinta República Francesa, de 1958 a 1969. Sua política ideológica é conhecida como Gaullismo, tendo ainda muita influência na vida política francesa actual.

José Estaline- URSS


Hirohito- Japão



Hirohito nasceu a 29 de Abril de 1901 e morreu a 7 de Janeiro de 1989,foi o 124º imperador do Japão. Michinomiya Hirohito nasceu em Tóquio, enquanto jovem, interessou-se por biologia marinha, assunto sobre o qual escreverá livros mais tarde. Em 1921, ainda príncipe, visitou a Europa, fato inédito na monarquia japonesa. Em 1926 tornou-se imperador. Considerado uma divindade viva pelo povo, descendente da deusa solar Amaterasu, a Constituição conferia-lhe poder supremo, sendo ele a figura a quem os militares japoneses deviam obediência absoluta.
Recebeu educação adequada a sua realeza e desde muito jovem mostrou grande interesse pela biologia marinha. Ao regressar de viagem à Europa (1921), foi nomeado príncipe regente quando seu pai, o imperador Taisho, abdicou. Foi coroado imperador (1926) subiu ao trono imperial com poderes nominalmente absolutos, mas na prática, sob o autoritarismo dos militares. Foi assim que declarou guerra aos Estados Unidos após o covarde ataque a Pearl Harbor (1941). Quatro anos depois capitulava, após a explosão das bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroxima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto (1945). Derrotado aceitou sem resistência o regime de monarquia constitucional imposto pelos vencedores, apesar da opinião contrária de alguns nacionalistas. A partir de então, partiu para a ruptura com algumas tradições demasiadamente rígidas, e dar exemplos a seus súditos, visando o caminho da recuperação e modernização que levou o país a se tornar uma das grandes potências econômicas mundial.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A vida é bela


Titulo original: (La Vita è Bella)
Lançamento: 1997 (Itália)
Direção: Roberto Benigni
Atores: Roberto Benigni , Nicoletta Braschi , Giustino Durano , Sergio Bini Bustric , Horst Buchholz
Duração: 116 min
Género: Comédia Dramática

SINOPSE:É um filme do género comédia dramática. Guido, o protagonista, é um homem simples, inteligente e espirituoso. Um pai amoroso que consegue fazer seu filho acreditar que ambos estão participando de um jogo, sem que o menino perceba o horror no qual ambos estão inseridos.
O filme inicia com a luta de Guido para conquistar sua princesa, Dora. Pode não parecer relevante, mas é justamente o estabelecimento do vínculo amoroso familiar, que vai confrontar com as cenas dramáticas a seguir. Um dia pai e filho são levados para um campo de concentração nazista Neste momento inicia-se todo o empenho de Guido, usando a sua imaginação com o intuito de proteger seu filho (de seis anos) do terror e da violência da guerra. Descobre Dora no mesmo campo de concentração e faz o humanamente possível para protegê-la também.
O filme mostra a fantástica saga do livreiro Guido Orefice e de como ele conseguiu, por meio da imaginação e da fantasia, transformar os horrores da rotina de um campo de concentração nazista em regras de uma gincana, para omitir a verdade de seu filho e assim protegê-lo. conquistou crítica e público com seu espírito leve, porém crítico, e a coragem de fazer uma comédia para falar do que foi o maior drama do século 20: o Holocausto.
Guido chama as ações nos campos de concentração de gincana onde os judeus que seguirem as regras, que são: - esconderem-se, manterem-se em silêncio e não pedirem por comida - ganham pontos e concorrem a um tanque de guerra. A produção consegue comover e convencer sobre como a bela arte do cinema pode emocionar com situações inesperadas, aliadas a fragmentos de realidade. É um filme emocionante, sem propósitos políticos, nem objetivo de deturpar a história.
Ganhador de vários prêmios: melhor filme estrangeiro, melhor ator para Roberto Benigne, melhor diretor, melhor filme, e muitos

domingo, 17 de janeiro de 2010

Joseph Stalin


Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori e filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime tsarista. Passou anos na prisão (por organizar assaltos, num dos quais 40 pessoas foram mortas) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam a Revolução Russa.
Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), mas teve uma ascensão rápida, tornando-se em Novembro de 1922 o Secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" [1][2] e "O Pai dos Povos".
De acordo com Alan Bullock,[3] uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova, ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

António de Oliveira Salazar


António de Oliveira Salazar, nascido a 28 de Abril de 1889, em Santa Comba Dão e falecido a 27 de Julho de 1970, descendente de uma família proprietária de pequenos campos agricolas, teve uma educação fortemente marcada pelo Catolicismo, que desta forma até chegou a frequentar um seminário, e mais tarde estudante da Universidade de Coimbra, onde anos mais tarde veio a ser professor de Economia Política.
A sua iniciação à carreira política foi como deputado católico em 1921.
Já em ditadura militar, Salazar foi nomeado Ministro das Finanças (cargo que apenas exerceu durante 4 dias) demitindo-se assim devido a que não lhe foram dados todos os direitos que exigia… mas quando Óscar Carmona chegou a Presidente da República, Salazar regressou às Finanças, agora com todas as condições exigidas.
O sucesso obtido na pasta das Finanças tornou-o, em 1932, chefe de Governo. Em 1933, com a aprovação da nova Constituição, formou-se o Estado novo.
As graves perturbações verificadas nos anos 20 e 30 nos países da Europa Ocidental levaram Salazar a adoptar severas medidas severas contra os que tinham coragem para discordar da orientação do Estado novo.
Ao nível de relações internacionais, conseguiu assegurar a neutralidade de Portugal na Guerra Civil de Espanha e na II Guerra Mundial.
Salazar é afastado do governo em 1968 por motivo de doença, sendo substituído por Marcelo Caetano. Após isto, acabou por falecer em Lisboa, a 27 de Julho de 1970.

Francisco Franco


Conservador ferrenho, Francisco Franco não era nem um pouco simpático. Até seu aliado, o nazista Adolf Hitler, disse uma vez que um encontro com ele era mais desagradável do que ter quatro ou cinco dentes arrancados. Oficial de infantaria, Franco se destacou em campanhas na África, onde se destacou pela frieza em combate. Em 1923, no Marrocos, com o posto de tenente-coronel, assumiu o comando da Legião. E, aos 34 anos, foi promovido a general de brigada. Entre 1928 e 1931, dirigiu a Academia Militar de Saragoça. Com a criação da República Espanhola, em 1931, foi afastado de cargos de responsabilidade. Mas, em 1933, a eleição de um governo de direita o recolocou em altos cargos do exército. Foi o mentor da brutal repressão à Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião e, no ano seguinte, foi nomeado chefe do Estado-Maior Central. Em 1936, o governo da Frente Popular o enviou para as Ilhas Canárias. Nas eleições desse ano na Espanha, os partidos de esquerda que formavam a Frente Popular saíram vitoriosos. Opositores de direita, com articulação e liderança de Franco, executaram um golpe de Estado, com apoio de diversas regiões do país. A maioria das grandes cidades e regiões industriais, por sua vez, permaneceu fiel ao governo republicano de esquerda. Com o país dividido, iniciou-se a Guerra Civil Espanhola. Os golpistas passaram a receber ajuda da Itália fascista e da Alemanha nazista que, assim, transformaram a Espanha num local de teste para seus novos armamentos. O início da participação nazista na Guerra Civil Espanhola ocorreu em Guernica, capital da província basca, uma pequena cidade considerada símbolo da liberdade desse povo. Numa segunda-feira, 26 de abril de 1937, a cidade foi bombardeada pelos aviões alemães da Legião Condor, colocada à disposição das forças de Franco. O ataque nazista provocou a destruição total de Guernica. Naquele mesmo mês, Franco uniu os partidos de direita e, em janeiro de 1938, se tornou chefe de Estado e do governo. O ditador eliminou toda a resistência militar a seu governo em 1939, porém, prosseguiu com a repressão, a tortura e os fuzilamentos. O franquismo foi um sistema político repressivo e autoritário. Até livros foram queimados. Todos os partidos políticos e reuniões (de palestras a passeatas) eram proibidos. Franco manteve-se neutro na Segunda Guerra Mundial, embora próximo dos governos nazifascistas da Alemanha e da Itália. Apesar de isolado pela vitória dos Aliados, consolidou seu poder no país. Devido à Guerra Fria, estabeleceu relações diplomáticas com os Estados Unidos e seu governo foi reconhecido pelas Nações Unidas em 1955. Em 1966, Franco criou a Lei Orgânica do Estado (Constituição), na qual previa a volta da Monarquia. O príncipe Juan Carlos subiu ao trono após a morte do ditador, em 1975, e a Espanha foi reconduzida à democracia.

Adolfo Hitler


Adolf Hilter, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura. Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista). Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota. Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica. Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933). Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia. O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu. Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças. Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Benito Mussolini




Político italiano (29/7/1883-28/4/1945). Nasce em Dovia di Predappio, filho de um ferreiro socialista e de uma professora primária. É expulso duas vezes da escola por mau comportamento, mas consegue completar os estudos e torna-se professor primário em 1902. Na juventude envolve-se com movimentos esquerdistas e trabalha como editor dos jornais de esquerda A Luta de Classes (Forlì, 1910) e Avanti! (Roma, 1911 a 1914), órgão oficial do Partido Socialista Italiano, do qual se torna um dos cabeças.
Quando a Itália entra na I Guerra Mundial em 1914, Mussolini mostra-se favorável à decisão, contrariando a deliberação do partido, e por isso é expulso. Serve na guerra como soldado e volta à vida civil com idéias anti-socialistas.
Em Milão, funda em 1919 um movimento nacionalista chamado Fascio de Combatimento, que depois evoluiria para o fascismo. Em 1922, com seus seguidores, os "camisas negras", organiza a Marcha sobre Roma, demostração de força que origina um convite do rei Vitório Emmanuele III para encabeçar um novo governo. Como primeiro-ministro, controla o sistema sindical, proíbe greves e persegue a imprensa livre.
Em 1929 estabelece um regime de partido único. Em 1940 alia-se à Alemanha na II Guerra Mundial e sofre várias derrotas militares. Quando os Aliados invadem a Itália em 1943, é derrubado e preso pelos próprios correligionários. Libertado pelos nazistas, em 1945 é recapturado e morto por guerrilheiros italianos.